O fim do SEO tradicional: como dominar o SEO para IA (GEO) antes que seu conteúdo desapareça
- Maucir Nascimento

- Nov 19
- 7 min read

Hoje vou compartilhar com você um dos projetos de SEO para IA (SEO usando inteligência artificial) que estou tocando na Austrália usando IA. Esse post é pra gestores, donos de empresas e vendedores ousados, que querem aprender um negocinho diferente.
Deixa eu te falar uma verdade simples e dolorosa:
Se você ainda escreve blog como em 2018, você já ficou para trás.
Meu velho… o negócio é sério!
Sério a ponto de ser quase engraçado, se não fosse trágico.
O Google continua aí, vivinho.
Mas ele não é mais o protagonista da internet.
A IA virou a página inicial do mundo. Cada vez mais, o jogo é de quem é recomendado pelos ChatGPTs da vida.
E isso muda TUDO:
Como você escreve;
Como você posiciona sua marca;
Como você cria conteúdo;
E principalmente… como você aparece nas buscas.
Hoje eu vou te mostrar, sem Blah Blah Blah, o que aprendi em um dos meus projetos australianos, e como isso vai afetar TODO mundo que cria conteúdo no Brasil.
Segue o baile.
Como o comportamento do usuário mudou (e matou o SEO antigo)
A forma como buscamos informação mudou mais nos últimos dois anos do que nos últimos vinte.
E se você ainda está escrevendo pensando “no Google de 2018”, sinto te dizer: você está brigando num ringue que já mudou de lugar.
Essa diferença é estrutural! Ou seja: as pessoas estão perguntando até no Google, e não escrevendo palavras chave.
O Google segue vivo, claro. Mas ele - do jeito que você está acostumado - está perdendo o papel de protagonista.
Hoje, a primeira parada das pessoas está mudando cada vez mais da caixinha de busca pra AI.
Aliás, é exatamente por isso que o Google está trazendo AI pra substituir a própria caixinha de busca dele!
Você já viu isso aqui?

Zero-click searches e a ascensão das respostas geradas por IA
ChatGPT, Perplexity e o próprio SGE (Search Generative Experience) do Google começaram a responder tudo direto na interface, sem o usuário precisar clicar em nada. Isso impulsionou as zero-click searches: buscas em que a resposta já chega pronta, sem visitar site nenhum.
Tipo assim, ó:

A internet está deixando de ser “um catálogo de links” e virando “um catálogo de respostas”.
E tem mais: o comportamento das pessoas mudou junto.
Cada vez mais perguntas são feitas em linguagem natural, “me explica como…”, “qual é o melhor jeito de…”, “o que eu preciso fazer para…”.
Por que a IA responde diferente do Google
Isso pode parecer uma mudança pequena, mas ela é absolutamente colossal.É assim que as IAs conversam, e é assim que o público quer consumir conteúdo agora.
Só que isso muda completamente o jogo.
Não basta mais otimizar texto pra ranquear bem no Google.
Agora você precisa garantir que sua marca, seu conteúdo e sua autoridade sejam entendidos e puxados pela IA na hora dela construir a resposta.
A pergunta deixou de ser:“Como eu chego no topo das buscas?”
E virou:“Como eu viro referência nas respostas da própria IA?”
Essa mudança é profunda, e quem não ajustar o conteúdo AGORA vai simplesmente desaparecer da superfície digital, mesmo que continue recebendo tráfego orgânico “ok”.
É exatamente essa virada que eu quero te mostrar hoje.Sem Blah Blah Blah.Direto de um dos projetos que estou tocando aqui na Austrália.
O problema: o SEO tradicional morreu (e ninguém te avisou)
Até pouco tempo, SEO era quase uma receita de bolo:
800 palavras, meia dúzia de keywords, meta description caprichada… pronto, ranqueava.
Esse mundo acabou, silenciosamente.
Porque agora não é mais o Google que decide sozinho.É a IA que escolhe o que aparece e o que some.
E aqui mora o choque:
A IA não lê como o Google lê.
Ela não está interessada em keyword stuffing, nem em textos “bonitos” demais.Ela quer clareza, lógica, contexto e intenção explícita.
É por isso que aquele texto perfeito “para SEO tradicional” pode virar poeira quando cai na mão do ChatGPT, Perplexity ou SGE.No meu projeto da Austrália, isso ficou evidente pra um clientes que me procuraram: conteúdos inteiros simplesmente eram ignorados, mesmo estando bem posicionados no Google.
Por quê?
Porque faltavam quatro coisas que a IA considera essenciais:
estrutura sequencial
frases limpas
propósito claro
informação útil e citável
E aí entra a frase que repito para meus clientes:
Quando a IA te ignora, o mundo te esquece. A frase é de efeito, mas ela é real!
A virada: como escrever conteúdo que a IA realmente usa
O conteúdo hoje precisa funcionar para o Google e para a IA.Não é um ou outro, é os dois.E a forma de escrever muda completamente.

Essa é a nova regra do jogo.
As IAs dão prioridade para textos que entregam:
lógica → consequência
narrativa humana
dados reais
blocos claros
intenção explícita
E descartam qualquer coisa genérica, impessoal, óbvia ou com cheiro de “conteúdo de agência”.
Keywords já não são o que mandam
No case australiano, testamos várias keywords nichadas.Resultado?
Para perguntas simples, a IA responde sozinha, sem citar ninguém.Palavra-chave, sozinha, tá saindo de cena.
O que coloca você nas respostas da IA é:
densidade útil
profundidade
autoridade demonstrada
exemplos reais
conteúdo que a IA não consegue inventar
SEO agora é intenção → contexto → prova, não mais repetição de termos.
O que mudou de verdade com o SEO para IA (GEO)
1) SEO virou GEO, escrever para IA é outra ciência
Esse novo jogo tem nome: GEO (Generative Engine Optimization).É escrever de um jeito que a IA consiga citar, usar e interpretar com facilidade.
Ela valoriza:
ideias encadeadas
frases curtas
blocos temáticos
caminhos de causa e efeito
números e fatos concretos
Se o texto enrola, ela descarta.
2) Blogs agora precisam ser lean
No projeto da Austrália, transformei artigos longos, frouxos e “poéticos” em conteúdos lean:
contexto
problema
processo
números
depoimento
lição
CTA
Esse formato funciona porque:
facilita o parsing da IA
deixa claro o raciocínio
gera trechos citáveis
cria autoridade real
3) Cases se tornaram a arma mais poderosa
A IA ama conteúdo que prova alguma coisa:
estudos de caso
números reais
histórias verificáveis
antes e depois
depoimentos
Por quê?
Porque cases são as únicas peças que entregam algo que a IA não consegue inventar.
Eles fazem ela dizer:
“Essa empresa tem evidências.”
Framework prático para escrever conteúdo otimizado para IA
Pensa nisso aqui como um check-list pra cada texto que você publicar daqui pra frente.
1) Comece pela intenção, não pela keyword
No projeto da Austrália, a pergunta que mais ajudou foi bem simples:
“Quem buscaria isso de verdade, e como essa pessoa perguntaria isso pra uma IA?”
Antes de abrir o Google Keyword Planner (uma ferramenta gratuita do Google Ads que ajuda a encontrar e analisar palavras-chave), responda:
Que dúvida real essa pessoa tem?
Como ela faria essa pergunta em linguagem natural?
Que contexto ela colocaria? (“sou gestor de…”, “empresa em…”, “problema com…”)
A IA prioriza relevância contextual, não repetição de termo.Primeiro você escreve pra responder a pergunta certa.Depois, se quiser, ajusta a keyword, não o contrário.
2) Estruture como IA gosta (e humano agradece)
A ideia é simples: texto que parece história bem contada é fácil de usar pela IA.
Uma estrutura que funcionou muito bem no case da Austrália foi:
Problema – qual é a dor, o risco, o cenário ferrado.
Processo (3 etapas) – o que foi feito, em passos claros.
Solução – como isso se materializou na prática.
Números – o que mudou (taxas, % , tempo, custo, etc.).
Depoimento – uma frase real de cliente ou time.
Conclusão – qual a lição que fica.
CTA – o que a pessoa faz agora.
Esse formato é perfeito porque:
guia o leitor sem esforço;
facilita a IA a “recortar” partes (problema, solução, resultado);
transforma o texto em fonte citável, não só em opinião.
3) Elimine frases “GPTzadas”
Você sabe exatamente quais são:
“Neste artigo, abordaremos importantes aspectos relacionados ao contexto…”
“No cenário atual, cada vez mais empresas têm buscado…”
E, obviamente, o famoso travessão duplo do GPT “—”
Isso tem cheiro de texto automático, e tanto o leitor quanto a IA percebem.
Troca por:
frases específicas (“No seu time de vendas, isso aparece assim…”);
linguagem mais humana (“Vou te mostrar como a gente resolveu isso na prática…”);
zero enrolação: cada parágrafo precisa entregar algo novo.
Regra prática se você lê uma frase em voz alta e pensa “isso não soa como eu falando com alguém”, corta ou reescreve.
4) Use dados reais (e trate eles como munição)
IA adora coisa que dá pra usar:
métricas reais
economias concretas
porcentagens
tempo poupado
comparações antes/depois
Sempre que possível, responda:
“Quanto melhorou?”
“Em quanto tempo?”
“Quanto dinheiro/tempo/dor foi economizado?”
Na prática, ela funciona assim:
lê seu texto;
extrai fatos claros (“aumentou X%”, “reduziu Y dias”, “cortou Z de custo”);
decide se aquilo é confiável o suficiente pra citar;
usa esses trechos nas respostas.
Quando você traz número + contexto + prova (case, depoimento, fonte), você facilita a vida da IA.E quanto mais fácil for pra ela te usar como referência, maior a chance de você aparecer nas respostas, mesmo que o clique não venha na hora.
Por que IA não substitui experiência (e nunca vai)
Importantíssimo aqui, ok? Um humano com cabelos brancos tem que estar comandando a criação desse conteúdo.
Tem um monte de gente aí usando AI pra criar texto pra AI, e tá tudo bem. No fim das contas, a AI simplesmente não tem a experiência que você tem sobre seu negócio pra criar conteúdo específico e relevante.
A AI só sabe o que foi dito pra ela. Ou seja: se vai usar AI pra criar, use com sabedoria, use melhores práticas, mas, sem sobra de dúvida, não ache que o GPT (ou seus similares) vão resolver tudo por você.
Conclusão sem Blah Blah Blah
O SEO que você aprendeu não funciona mais sozinho.Mas o conteúdo não morreu, ele só mudou de função.
Quem se adaptar mais rápido, vai beber água limpa. Corra pra fazer a AI te achar logo.
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